29/11/2024
Diário da Região divulga dados fictícios da Prefeitura
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A coluna do Diário da Região publicada em 13 de novembro, intitulada “Promessa de campanha do prefeito eleito para a Educação tem custo milionário” reproduz um cálculo fictício da Secretaria de Administração que, claramente, não reflete a realidade e esconde o descaso com alunos e profissionais da educação.
Nesse cálculo, há dois erros básicos:
Foi elaborado por uma Secretaria que demonstra total desconhecimento sobre o funcionamento de uma escola;
Apresenta números manipulados para tentar esconder a má administração do governo Edinho/Fabiana, que, sem dúvida, serão lembrados como os piores prefeito e secretária da história de São José do Rio Preto.
DA FICÇÃO NOS NÚMEROS
Para se ter ideia do absurdo, o valor de 17 milhões mencionado na matéria equivaleria à contratação de:
- 278 professores de 40 horas semanais; ou
- 318 professores de 35 horas semanais,
- considerando contratos temporários e o vencimento inicial da carreira (R$ 4.704,00 para 40 horas e R$ 4.116,00 para 35 horas), já incluindo o pagamento do 13º salário.
O valor divulgado, de 17 milhões, é muito superior ao impacto orçamentário de 14 milhões para 2024, apresentado pela própria prefeitura na Lei Complementar 735/2023. Então, a pergunta que fica é: de onde eles tiram esses números?
Mesmo considerando contribuições patronais (previdência e FGTS), o cálculo evidencia o tamanho do erro e a manipulação dos dados divulgados.
DA ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS ESCOLAS
Quem desconhece o funcionamento de uma escola deveria, ao menos, utilizar dados da “Conjuntura Econômica - 2024”. Seguindo uma média de 1 professor contratado para cobrir emergências de 10 salas, teríamos:
Ensino Fundamental: 830 salas – 83 professores emergenciais;
Educação Infantil (parcial): 371 salas – 38 professores emergenciais;
Educação Infantil (integral): 532 salas – 107 professores emergenciais;
Total: 228 professores emergenciais.
O absurdo aumenta ao incluir no cálculo salas de escolas conveniadas, cujo número real é muito inferior.
A gestão Edinho/Fabiana perdeu a oportunidade histórica de organizar uma jornada que valorizasse os professores, melhorasse as condições de trabalho e solucionasse problemas que se arrastam há uma década. Em vez disso, ficará conhecida por promover o caos na educação e por encerrar a década perdida na educação de Rio Preto.
A FALSA ECONOMIA DA SUBSTITUIÇÃO FORÇADA
Os 17 milhões mencionados representam, na verdade, o valor economizado pela imposição da substituição forçada de professores, uma política que destrói a saúde dos docentes e, ironicamente, aumenta os gastos públicos devido ao crescente número de afastamentos por adoecimento.
Hoje, todos os afastamentos por licença saúde na Prefeitura de Rio Preto são de responsabilidade direta da administração. Ou seja, quando um professor é afastado, a prefeitura precisa manter dois profissionais para o mesmo posto, o que desmente a narrativa de "economia".
O IMPACTO NA EDUCAÇÃO E NOS PROFISSIONAIS
Essa política não apenas desumaniza os profissionais da educação, mas também desperdiça recursos públicos. Ao destruir a saúde dos professores, compromete a qualidade do ensino e viola o direito dos alunos de aprender em condições adequadas.
É urgente defender uma educação pública de qualidade, com melhores condições de trabalho para os professores, garantindo o direito de ensinar e aprender!
Integrantes da equipe de transição do governo eleito em reunião com secretário da gestão Edinho Araújo que insiste em apresentar dados fictícios
Nesse cálculo, há dois erros básicos:
Foi elaborado por uma Secretaria que demonstra total desconhecimento sobre o funcionamento de uma escola;
Apresenta números manipulados para tentar esconder a má administração do governo Edinho/Fabiana, que, sem dúvida, serão lembrados como os piores prefeito e secretária da história de São José do Rio Preto.
DA FICÇÃO NOS NÚMEROS
Para se ter ideia do absurdo, o valor de 17 milhões mencionado na matéria equivaleria à contratação de:
- 278 professores de 40 horas semanais; ou
- 318 professores de 35 horas semanais,
- considerando contratos temporários e o vencimento inicial da carreira (R$ 4.704,00 para 40 horas e R$ 4.116,00 para 35 horas), já incluindo o pagamento do 13º salário.
O valor divulgado, de 17 milhões, é muito superior ao impacto orçamentário de 14 milhões para 2024, apresentado pela própria prefeitura na Lei Complementar 735/2023. Então, a pergunta que fica é: de onde eles tiram esses números?
Mesmo considerando contribuições patronais (previdência e FGTS), o cálculo evidencia o tamanho do erro e a manipulação dos dados divulgados.
DA ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS ESCOLAS
Quem desconhece o funcionamento de uma escola deveria, ao menos, utilizar dados da “Conjuntura Econômica - 2024”. Seguindo uma média de 1 professor contratado para cobrir emergências de 10 salas, teríamos:
Ensino Fundamental: 830 salas – 83 professores emergenciais;
Educação Infantil (parcial): 371 salas – 38 professores emergenciais;
Educação Infantil (integral): 532 salas – 107 professores emergenciais;
Total: 228 professores emergenciais.
O absurdo aumenta ao incluir no cálculo salas de escolas conveniadas, cujo número real é muito inferior.
A gestão Edinho/Fabiana perdeu a oportunidade histórica de organizar uma jornada que valorizasse os professores, melhorasse as condições de trabalho e solucionasse problemas que se arrastam há uma década. Em vez disso, ficará conhecida por promover o caos na educação e por encerrar a década perdida na educação de Rio Preto.
A FALSA ECONOMIA DA SUBSTITUIÇÃO FORÇADA
Os 17 milhões mencionados representam, na verdade, o valor economizado pela imposição da substituição forçada de professores, uma política que destrói a saúde dos docentes e, ironicamente, aumenta os gastos públicos devido ao crescente número de afastamentos por adoecimento.
Hoje, todos os afastamentos por licença saúde na Prefeitura de Rio Preto são de responsabilidade direta da administração. Ou seja, quando um professor é afastado, a prefeitura precisa manter dois profissionais para o mesmo posto, o que desmente a narrativa de "economia".
O IMPACTO NA EDUCAÇÃO E NOS PROFISSIONAIS
Essa política não apenas desumaniza os profissionais da educação, mas também desperdiça recursos públicos. Ao destruir a saúde dos professores, compromete a qualidade do ensino e viola o direito dos alunos de aprender em condições adequadas.
É urgente defender uma educação pública de qualidade, com melhores condições de trabalho para os professores, garantindo o direito de ensinar e aprender!

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