29/03/2019
A terceirização e o descaso com a educação e os trabalhadores em São José do Rio Preto

Enquanto manter o modelo de terceirizar (menos direitos para os trabalhadores) na educação municipal, não saíremos do lugar para melhor: ficaremos refém da permanente politica de destruição da educação pública e interesse privado das empresas. No atual governo, as empresas terceirizadas iniciaram a prática de "sumir" e não pagar os direitos dos trabalhadores, como a Maza.
Em outubro de 2018 tivemos a demissão de forma arbitrária dos/as trabalhadores/as que prestavam serviços em diversas escolas da cidade. Alguns desses funcionários já estavam ambientados com a escola e prestavam serviços há vários anos.
Na ocasião, a secretaria municipal de educação, pronunciou-se contrária às ações da recente empresa vencedora da licitação Disk Limpeza, responsável pela contratação dos auxiliares de serviços gerais, e disse que não aconteceria mais demissões sem que as escolas fossem consultadas. Escolas aliás que sabem do valor de cada trabalhador dentro de seus domínios, contudo, *não se passou nem um semestre e novamente nos deparamos com o mesmo cenário* , só que desta vez com mais agravantes, outra empresa (Staffs), responsável pela contratação das cozinheiras e também das berçaristas demite de forma arbitrária várias berçaristas, que têm contato direto com as crianças pequenas de berçário, que muitas vezes estranham adultos que não pertencem ao seu convívio, sem consultar à direção das escolas. E o pior, as berçaristas que foram contratadas sem qualquer preparo, depois de anos de trabalho e formação pela escola, agora serão substituídas pelas cozinheiras, para que a empresa economize com demissões de funcionárias antigas e não pague todos os direitos dos trabalhadores.
Tudo isso sem que a SME faça qualquer manifestação, deixando claro o descaso com as crianças e com a educação de São José do Rio Preto. As escolas terão que engolir essa prática da empresa terceirizada e as crianças perderão os cuidadores que são referência desde o início do ano letivo. Até quando teremos erros recorrentes na educação? Mais uma vez constatamos uma SME mergulhada no caos administrativo de costas até mesmo para o PME e PNE.
Sabemos que qualidade não se coaduna com índices e estatísticas que medem processos complexos e subjetivos como os que acontecem no chão da escola. Os profissionais da educação só serão valorizados quando essa atual política liberal implementada pela SME for revertida. E compreender que todos os que trabalham na escola são profissionais da educação cuja permanência dependem a educação de qualidade.
Nós da ATEM defendemos a valorização dos profissionais da educação, garantidos na forma da lei, planos de carreira e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, bem como, é necessário garantir a estabilidade e incorporação dos/as trabalhadores/as que já trabalham nas empresas terceirizadas.Nenhum direito a menos!
Em outubro de 2018 tivemos a demissão de forma arbitrária dos/as trabalhadores/as que prestavam serviços em diversas escolas da cidade. Alguns desses funcionários já estavam ambientados com a escola e prestavam serviços há vários anos.
Na ocasião, a secretaria municipal de educação, pronunciou-se contrária às ações da recente empresa vencedora da licitação Disk Limpeza, responsável pela contratação dos auxiliares de serviços gerais, e disse que não aconteceria mais demissões sem que as escolas fossem consultadas. Escolas aliás que sabem do valor de cada trabalhador dentro de seus domínios, contudo, *não se passou nem um semestre e novamente nos deparamos com o mesmo cenário* , só que desta vez com mais agravantes, outra empresa (Staffs), responsável pela contratação das cozinheiras e também das berçaristas demite de forma arbitrária várias berçaristas, que têm contato direto com as crianças pequenas de berçário, que muitas vezes estranham adultos que não pertencem ao seu convívio, sem consultar à direção das escolas. E o pior, as berçaristas que foram contratadas sem qualquer preparo, depois de anos de trabalho e formação pela escola, agora serão substituídas pelas cozinheiras, para que a empresa economize com demissões de funcionárias antigas e não pague todos os direitos dos trabalhadores.
Tudo isso sem que a SME faça qualquer manifestação, deixando claro o descaso com as crianças e com a educação de São José do Rio Preto. As escolas terão que engolir essa prática da empresa terceirizada e as crianças perderão os cuidadores que são referência desde o início do ano letivo. Até quando teremos erros recorrentes na educação? Mais uma vez constatamos uma SME mergulhada no caos administrativo de costas até mesmo para o PME e PNE.
Sabemos que qualidade não se coaduna com índices e estatísticas que medem processos complexos e subjetivos como os que acontecem no chão da escola. Os profissionais da educação só serão valorizados quando essa atual política liberal implementada pela SME for revertida. E compreender que todos os que trabalham na escola são profissionais da educação cuja permanência dependem a educação de qualidade.
Nós da ATEM defendemos a valorização dos profissionais da educação, garantidos na forma da lei, planos de carreira e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, bem como, é necessário garantir a estabilidade e incorporação dos/as trabalhadores/as que já trabalham nas empresas terceirizadas.
Nenhum direito a menos!
Em defesa dos direitos dos trabalhadores terceirizados!
Em defesa de uma educação pública, gratuitas e de qualidade!
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