05/12/2024
Reunião da Frente Parlamentar para a Implementação da Universidade Federal em Rio Preto
Em reunião realizada na Câmara Municipal, a Frente Parlamentar para a Implementação da Universidade Federal do Município de São José do Rio Preto apresentou o planejamento do novo campus. A proposta prevê que a instituição funcione como uma extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com recursos oriundos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. O encontro ocorreu em de 28 de novembro de 2024 e contou com a participação da coordenadora geral da ATEM, Adriana Marques.
Um dos principais temas discutidos foi a definição da área para a construção da universidade. Três locais próximos ao antigo Instituto Penal Agrícola (IPA) foram apresentados como opções para abrigar o campus:
Durante a reunião, a localização no IPA foi defendida por sua proximidade com rodovias, o anel viário, o aeroporto e a região central da cidade. Apesar disso, houve questionamentos sobre a concentração de equipamentos públicos nessa área, em detrimento da zona norte, onde reside grande parte da população.
O vereador João Paulo Rillo enfatizou a urgência na escolha do terreno. "Essa decisão precisa ser finalizada no primeiro semestre de 2025 para que os recursos federais do PAC sejam utilizados dentro do prazo, até 2026", afirmou. Enquanto o novo campus estiver em construção, está prevista uma parceria com o Instituto Federal de Rio Preto para o início das aulas, com a criação de dois cursos que utilizarão salas de aula e a infraestrutura administrativa do IF.
O reitor da Universidade Federal do Rio Grande (UFRG), professor Danilo Giroldo, participou remotamente e destacou que, entre janeiro e fevereiro de 2025, será conduzida uma análise socioeconômica e cultural da cidade. Audiências públicas, previstas para ocorrer entre maio e junho, contribuirão para a definição dos cursos e áreas prioritárias do campus, com as primeiras turmas planejadas para março de 2026. Segundo Giroldo, o objetivo é promover integração com a comunidade e complementar as estruturas educacionais já existentes.
Com a mobilização de lideranças políticas e educacionais, a Frente Parlamentar também articula a captação de recursos adicionais por meio de emendas parlamentares e ofícios à Casa Civil do Estado de São Paulo, visando à regularização dos terrenos. Estão destinados ao projeto R$ 60 milhões — R$ 50 milhões para a construção e R$ 10 milhões para equipamentos.
Um dos principais temas discutidos foi a definição da área para a construção da universidade. Três locais próximos ao antigo Instituto Penal Agrícola (IPA) foram apresentados como opções para abrigar o campus:
- Área de 70 hectares no antigo IPA: Embora de grande potencial, o terreno ainda precisa ser registrado em nome do município para que possa ser doado à UFSCar;
- Área de 36 hectares pertencente à Unesp: O espaço foi transferido à universidade estadual com a condição de ser utilizado em até cinco anos. Contudo, o prazo expirou sem que houvesse uso. Propõe-se agora a reversão do terreno ao município para posterior transferência à UFSCar;
- Área adjacente ao Parque Tecnológico (Partec): De dimensões menores, entre 2 e 3 hectares.
- Área de 36 hectares pertencente à Unesp: O espaço foi transferido à universidade estadual com a condição de ser utilizado em até cinco anos. Contudo, o prazo expirou sem que houvesse uso. Propõe-se agora a reversão do terreno ao município para posterior transferência à UFSCar;
- Área adjacente ao Parque Tecnológico (Partec): De dimensões menores, entre 2 e 3 hectares.
Durante a reunião, a localização no IPA foi defendida por sua proximidade com rodovias, o anel viário, o aeroporto e a região central da cidade. Apesar disso, houve questionamentos sobre a concentração de equipamentos públicos nessa área, em detrimento da zona norte, onde reside grande parte da população.
O vereador João Paulo Rillo enfatizou a urgência na escolha do terreno. "Essa decisão precisa ser finalizada no primeiro semestre de 2025 para que os recursos federais do PAC sejam utilizados dentro do prazo, até 2026", afirmou. Enquanto o novo campus estiver em construção, está prevista uma parceria com o Instituto Federal de Rio Preto para o início das aulas, com a criação de dois cursos que utilizarão salas de aula e a infraestrutura administrativa do IF.
O reitor da Universidade Federal do Rio Grande (UFRG), professor Danilo Giroldo, participou remotamente e destacou que, entre janeiro e fevereiro de 2025, será conduzida uma análise socioeconômica e cultural da cidade. Audiências públicas, previstas para ocorrer entre maio e junho, contribuirão para a definição dos cursos e áreas prioritárias do campus, com as primeiras turmas planejadas para março de 2026. Segundo Giroldo, o objetivo é promover integração com a comunidade e complementar as estruturas educacionais já existentes.
Com a mobilização de lideranças políticas e educacionais, a Frente Parlamentar também articula a captação de recursos adicionais por meio de emendas parlamentares e ofícios à Casa Civil do Estado de São Paulo, visando à regularização dos terrenos. Estão destinados ao projeto R$ 60 milhões — R$ 50 milhões para a construção e R$ 10 milhões para equipamentos.
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